Entrevista com Rebeca Caroline, jogadora de vôlei do IFPA
A repórter e redatora Rebeca Martins, do Jornal Digital (JD), entrevistou Rebeca Caroline Matias da Silva, discente do curso subsequente de Eletrônica do Instituto Federal do Pará, Campus Belém. Em 2022, Rebeca entrou no time de vôlei do Campus Belém, que representa a instituição nos campeonatos e nos JIF (Jogos dos Institutos Federais) dentro e fora do Estado do Pará. Nesta entrevista, você conhecerá as opiniões e a trajetória de Rebeca Caroline na prática de esportes no campus, que traz muitas oportunidades, mas também possui pontos a melhorar.
Rebeca Caroline: Eu entrei aqui em 2019, mas fazia outro curso. Desde 2019, eu já jogava vôlei, mas sem pretensão nenhuma, apenas para passar o tempo no Instituto, entre as aulas, porque no primeiro ano geralmente há muito contra turno. Aí veio a pandemia e somente no ano passado (2022) eu consegui entrar e fui mesmo jogar os jogos oficiais, no caso o JIF. Como o time ganhou esse ano, me chamaram de novo.
JD: Você já foi para outros Estados jogar pelo campus, como foi essa experiência de ir e levar o que aprendeu aqui?
RC: O JIF é realmente uma experiência única, e não digo isso para puxar saco nem nada assim. Eu já viajei para três Estados diferentes e é muito legal conhecer outras pessoas, estar ali representando seu campus, as pessoas que viajam contigo estão ali torcendo por você, vibrando em prol do seu Estado. Isso é muito bacana.
RC: Acho que sim porque existe algo muito legal no esporte: ele une muito as pessoas. Conhecemos gente de outros cursos, o que nos ajuda como pessoa e como estudante também, já que todos se ajudam.
JD: No que se refere à estrutura física e ao incentivo do Campus Belém, na sua opinião, tem alguma coisa que poderia ser aprimorada?
RC: As quadras poderiam ser melhores, elas são muito sujas, repintá-las seria ótimo, já que estão com a tinta desgastada. E também, para complementar, os atletas de hoje deveriam ser mais humildes porque há muita desigualdade, as pessoas tratam o JIF como se fosse a melhor coisa do campus, como se viessem pra cá apenas para jogar e não é bem assim. Claro que é ótimo jogar, mas tem que ter uma cabeça mais pé no chão, na minha opinião.
JD: Então você defende que não se deve deixar de lado os estudos para participar dos jogos, certo?
RC: Sim, até porque em outros campus, se você não tiver notas boas nem frequência nas aulas, você não treina, não joga nem viaja. Então, acho que os atletas aqui do campus deveriam visar isso um pouquinho mais e os treinadores também. Considero que é algo que vale a atenção.
JD: Muito obrigada!
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