Redes sociais e a cultura do cancelamento

 Por: Ana Laura Aviz e Igor Leonardo

As redes sociais estão muito presentes em nosso dia a dia, através delas podemos obter uma informação, conhecer algo novo, conhecer e/ou interagir com as pessoas e muito mais. Com o desenvolvimento da tecnologia as redes sociais não poderiam ficar de fora, mas é importante ressaltarmos os impactos que elas têm sobre nossas vidas, eles podem ser negativos e positivos  para nós, um dos impactos negativos que acompanham as redes sociais é o cancelamento, mais conhecido como o “boicote virtual”

Este texto aborda as redes sociais em uma perspectiva sociológica e foi elaborado com base em uma atividade da disciplina Sociologia I, ministrada pelo professor Breno Alencar. O método usado para analisar o tema abordado foi o Método Compreensivo, desenvolvido pelo sociólogo alemão Max Weber. Também houve a caracterização do tema como fato social, o método de observação ocorrido nas mídias sociais, entrevistas e pesquisas sobre o tema, procurando entender o que ele é, como funciona, onde ocorre, se é possível classificar ou não  suas características e exemplos para melhorar a compreensão.

Tempo de tela

O fenômeno das redes sociais está profundamente integrado nas ações sociais da sociedade contemporânea. Essas plataformas proporcionam um espaço para as pessoas interagirem, compartilharem informações e desenvolverem relacionamentos online. No contexto da ação social, as redes sociais desempenham diversos papéis significativos. Elas se tornaram fontes de educação e conhecimento, permitindo o acesso a uma ampla gama de informações e recursos educacionais. Além disso, as redes sociais exercem influência considerável na formação da opinião pública, à medida que as pessoas compartilham e discutem ideias, eventos e questões importantes. 

Por meio das redes sociais, os indivíduos têm a capacidade de expressar suas opiniões, influenciar os outros e participar ativamente do debate público. Essa interação online tem o potencial de criar mudanças significativas na sociedade, seja na forma de conscientização sobre questões sociais importantes, mobilização para causas comunitárias ou até mesmo na formação de movimentos de protesto. No entanto, é importante reconhecer que as redes sociais também apresentam desafios, como a disseminação de informações falsas, a privacidade e o impacto na saúde mental. Portanto, é fundamental que os usuários das redes sociais estejam cientes desses aspectos e usem essas plataformas de forma consciente e responsável.

Observamos que o tempo em que passamos nas redes sociais podem afetar o nosso psicológico e percebemos que cada faixa etária usa uma rede social com mais frequência. As crianças assistem os seus desenhos em plataformas como o YouTube. No caso dos adolescentes, o primeiro lugar da rede social mais frequentada é dividido entre o Instagram e o Tik Tok, nessas plataformas podemos aprender algo novo, ver notícias e principalmente interagirmos entre si, mas outra que é muito presente é o WhatsApp e o Twitter. Os adultos tem o Tik Tok, WhatsApp e o Instagram como as plataformas mais usadas, mas também uma outra mídia que está presente em seu cotidiano é o Facebook, “uma plataforma um pouco mais antiga” na opinião dos jovens. Os idosos têm como as principais redes sociais o Google e o Facebook.


Imagem 1: Temporizador de tela da estudante Ana Laura Aviz

Fonte: Print de Celular (Ana Laura Aviz)

Na imagem acima, podemos observar que o tempo de tela diário da estudante Ana Laura Aviz é de 3 horas e 37 minutos e as redes mais usadas são, em primeiro lugar, o Tik Tok, segundo lugar o Instagram e, em terceiro lugar, o WhatsApp. A explicação encontrada para o tempo de uso desses aplicativos foi que o Tik Tok é uma ferramenta de vídeos curtos e rápidos que não precisam de tanto tempo para serem assistidos, o Instagram é muito apreciado pela interação que fazemos seja com postagens ou comentários, já o WhatsApp é muito usado por ser um aplicativo de conversas prático e um pouco mais pessoal.

As redes sociais também podem servir como fontes de educação e conhecimento, além de permitirem expressão de opiniões e participação ativa no debate público. Essa interação online pode criar mudanças sociais significativas, mas também apresenta desafios como disseminação de informações falsas e impactos na privacidade e saúde mental. É crucial que os usuários utilizem essas plataformas de forma consciente e responsável. Vale destacar que as redes sociais provocam fenômenos sociais que causam um grande impacto na sociedade.


A cultura do cancelamento

Um detalhe que foi perceptível aos nossos olhos durante a elaboração deste trabalho é que quando estamos nas redes sociais devemos ter muito cuidado com a maneira com que nos expressamos, pois uma palavra mal utilizada - até mesmo por erro do corretor de texto - pode nos levar a ter sérios problemas, não somente nas mídias, mas também juridicamente. É o caso do fenômeno do cancelamento.

O cancelamento nas redes sociais, que  ocorre quando um grupo de pessoas, age ou comenta algo que não é aceito em seu círculo social. Observamos que o cancelamento é uma forma de repreender as pessoas que cometem algum erro ou discordem das nossas ideias. Considere que o cancelamento pode ser visto como um ataque à colisão, representando um risco ao emprego, às subsistências atuais e ao futuro do cancelamento. Considera-se que o cancelamento pode ser visto como um ataque à reputação, representando um risco ao emprego, às subsistências atuais e ao futuro do cancelamento.

A formação de grupos de pessoas para criticar o comportamento ou o modo de pensar de um grupo diferente, ou de um único indivíduo é uma norma que pode ser vista no cancelamento nas mídias. Um padrão perceptível nesse fenômeno é a influência de pessoas para concordarem com uma única opinião. Os dois status distintos no caso discutido são o de vítima ou cancelado, cujo papel social é criticado negativamente pela sua expressão mal interpretada ou pelo seu comportamento que desvia e ofende outras pessoas, e o dos odiadores ou críticos, que têm a responsabilidade de criticar negativamente qualquer comportamento ou pensamento que se desvie das normas da sociedade.

Em uma pesquisa pública feita dentro do campus do IFPA com alunos e professores, cujas principais perguntas eram “Você já foi cancelado?”, “Você já cancelou alguém?” e “Qual é a sua opinião sobre o cancelamento nas redes sociais?”, percebemos que 28,2% dos entrevistados já foram cancelados nas mídias e 38,5% já cancelaram alguém em alguma plataforma. Em relação à terceira pergunta, alguns entrevistados tiveram a opinião em comum, demonstrando acreditar que o cancelamento é “desnecessário, por afetar o psicológico das pessoas, por ser usado como uma forma de diversão das pessoas,  por ser em alguns casos, uma hipocrisia, e falta do que fazer.” Algumas opiniões também chamaram a nossa atenção:

1-“As pessoas estão cada vez mais julgadoras em relação à vida alheia, não estão tendo empatia uns com os outros.” ;

2- “Ninguém deveria julgar ninguém, pois cada um tem os seus motivos para os seus atos.”;

3- “É desnecessário e fútil, algumas pessoas praticam como forma de lazer.” ; 

4-“É um tópico complexo, pois ele é cruel e, ao mesmo tempo, existem pessoas que não podem ser sustentadas pelas mídias.” ;

5- “O cancelamento é algo seletivo, pois só cancelam as pessoas quando convém.” ;

6- “É válido somente por uma causa social ou crime, no caso pessoal não.” ;

7-“Necessário por existir opiniões muito diferentes e por assuntos que não tem como concordar.” ;

8- “É desnecessário humilhar alguém publicamente.” ;

9-“Uma hipocrisia [sic], pois todo mundo se faz de certinho, quando, na verdade não chega nem perto de ser uma pessoa certa.”;

10- “Propaga uma cultura do ódio e afeta psicologicamente as pessoas.”;

11- “Depende do referencial, dos argumentos usados para cancelar a pessoa.”;

12- “Sou a favor e contra, é necessário analisar os fatos.” ;

13- “É válido somente por uma causa social ou crime, no caso pessoal não.”  ;

14-“É algo ruim, pois cada um deveria cuidar da sua própria vida.

15- “O intuito era bom no início,mas com as fakes news se tornou algo fora de controle.”

As opiniões dos entrevistados sugerem que o cancelamento é uma demonstração de hipocrisia, falta do que fazer e falta de empatia. Podemos concluir que todas as pessoas possuem opiniões diferentes, mas não é uma justificativa para você ameaçar outra pessoa afetando ela publicamente, emocionalmente e psicologicamente. Em casos de questões sociais, como crimes, muitos entrevistados foram a favor do cancelamento.

A partir destas respostas também podemos identificar dois tipos principais na cultura do cancelamento: haters e vítimas.

Haters: São pessoas que criticam as postagens ou os perfis das pessoas ofendendo elas, são julgadoras, acreditam ser as donas da razão, ameaçam, criticam as conquistas alheias,  humilham, não aceitam opiniões diferentes e atacam os outros condenando de forma virtual e em grupo.

Vítimas: São as pessoas que agiram de forma diferente do padrão da sociedade, cometeram algum erro no passado, tiveram a sua opinião mal interpretada, foram criticadas, foram chamadas de racistas, xenofóbicas, homofóbicas, machistas, consumistas, perderam seguidores por contas do cancelamento.

Chegamos a esses resultados após analisarmos as características, ações e maneiras de comportamento das vítimas e dos haters, comparamos alguns casos vistos online e com a opinião dos entrevistados a respeito das classes que foram encontradas. É importante mencionarmos que alguns entrevistados apoiaram a ideia do cancelamento somente em questões de crimes e outros problemas sociais. Mas em questões relacionadas aos gostos pessoais, as opiniões relatadas demonstram uma desnecessidade de humilhar e atacar as pessoas sem terem cometido crime algum nas mídias sociais.

A cultura do cancelamento como fato e ação social

Imagem 2: charge sobre a cultura do cancelamento

O cancelamento nas redes sociais pode ser visto em uma perspectiva durkheimiana como um fato social: por sua generalidade, uma vez que não é praticado ou afeta apenas uma pessoa, mas é comum a totalidade da sociedade que frequenta as redes sociais digitais; por sua exterioridade, pois, independente da vontade individual, ela pode ser cancelada como forma de punir ou recriminar uma conduta considerada moralmente ofensiva; e por sua coercitividade, pois o indivíduo não precisa opinar necessariamente a respeito de um assunto, porém ele é obrigado a lidar com a situação nas mídias mesmo que ele apenas leia os comentários agressivos.

O cancelamento também combina ações sociais, em uma perspectiva weberiana. O cyberbullying, comentários ofensivos na internet e uma simples discordância de opiniões são situações que podem levar ao cancelamento nas redes sociais. 

As críticas destrutivas encontradas nas mídias são um aspecto importante na cultura do cancelamento. Ações sociais que coletam opiniões e julgamentos negativos emitidos por um indivíduo a respeito de um conteúdo na internet são conhecidas como críticas destrutivas nas mídias. As críticas destrutivas podem ser consideradas como uma ação social afetiva, pois a motivação do indivíduo que fizer a crítica e usá-la para atacar as pessoas terá como motivo o emocional tido por ele a respeito de uma determinada publicação e essa crítica pode afetar a pessoa que recebeu de forma psicológica e emocional, em  alguns casos, o destinatário não é muito afetado. É possível denominar as críticas destrutivas como "hate". O hate é definido como discurso de ódio que menospreza, ataca e denigre uma pessoa por quem ela é ou pelo que fez. O hate surge de controvérsias e se espalha por meio de táticas como sarcasmo, agressão e zumbis para prejudicar o bem-estar psicológico do destinatário. É fundamental ressaltar que essa ação social acontece em resposta a um comentário feito em uma foto postada na internet.

Imagem 3: crítica de opinião

Fonte: conta do TikTok da Ana Laura Aviz

Na imagem acima, percebemos dois exemplos de críticas negativas, motivadas por opiniões diferentes, resultando em um comentário que pode afetar psicologicamente o destinatário e um desrespeito de opiniões.

Imagem 4: comentário em rede social

Fonte: Caixa de mensagem do Tik Tok

Na imagem acima, notamos uma conversa em que ocorreu um desrespeito, na situação, a pessoa que respondeu à mensagem demonstrou uma indignação em relação à mensagem anterior e acabou xingando a pessoa que enviou a primeira mensagem. Nesse caso, percebemos que houve uma falta de tolerância entre duas pessoas e acabou no desrespeito verbal.

No fenômeno examinado, é possível uma categorização para os haters e para os cancelados. Os haters classificam-se como “críticos de construção que não constroem nada, aqueles os quais não possuem negócio nenhum, mas está sempre apontando os erros dos que tem”. Críticos de conteúdos, por sua vez, “são pessoas que cobram muito e não entregam nada de conteúdo, elas não publicam nada, mas sempre questionam as publicações de outras pessoas. Os odiadores de ideias, indivíduos os quais não possuem uma audiência desejada, são aqueles que “desmancham os pensamentos alheios, eles não aceitam a ideia das pessoas apenas estarem dando uma mera opinião e levam para o pessoal”. Por fim, existem também os “anti-gurus”, aqueles que estão sempre comprometidos em levar os seus ideais adiante. É importante mencionar que os haters podem ser considerados como pessoas frustradas, elas não ficam felizes porque alguém ou alguma publicação, que não está de acordo com os seus padrões, está atraindo a atenção de muitas pessoas.

Segundo Wilma Beatriz Alves, bolsista de iniciação científica do Núcleo de Pesquisa em Educação e Cibercultura (NUPEC), podemos classificar as vítimas do cancelamento como “cancelado”, aquele que passa pelo processo do cancelamento sofrendo consequências em sua vida pessoal e profissional e continuam sendo alvos após o primeiro boicote; o “incancelável”, o indivíduo sofre apenas com uma ameaça do cancelamento, mas devido ao seu respaldo ele não passa por perdas significativas e podem receber uma defesa por parte de outros indivíduos, sendo assim ele não tem muitas perdas em sua vida pessoal e profissional; e o “revogado”, a vítima que enfrenta todos os impactos do processo de cancelamento , porém ela consegue reverter a sua situação e a sua imagem  voltando a ser aceito nas redes sociais novamente. A pesquisadora chegou a essa conclusão após encontrar as características mais aparentes e frequentes nas vítimas ao analisar os seus casos.  

De acordo com nossas observações, devemos mencionar que após sofrer o cancelamento, a vítima pode desenvolver traumas psicológicos devido aos ataques, que podem resultar em uma crise de  ansiedade, depressão, baixa estima intelectual, corporal e até mesmo um transtorno alimentar.

Alguns exemplos de casos do cancelamento nas redes sociais:

Imagem 5: Karol Conká

Karol Conká foi cancelada nas redes sociais após sua participação no BBB 21. A artista foi acusada de bullying, racismo, intolerância religiosa e outros comportamentos negativos. Ela foi alvo de uma campanha de cancelamento, que resultou em uma série de boicotes aos seus shows. Podemos considerar o caso da Karol como uma cancelada, pois ela sofreu sérios problemas em sua vida pessoal, recebendo ameaças e xingamentos, e na profissional, tendo os seus shows cancelados.

Imagem 6: Maíra Cardi e Arthur Aguiar 

Arthur Aguiar foi cancelado nas redes sociais após sua ex-esposa, Maíra Cardi, expor que ele a havia traído. As críticas a Arthur começaram logo após as revelações de Maíra . Arthur perdeu seguidores, patrocínios e oportunidades de trabalho. Apesar do cancelamento, Arthur Aguiar venceu o Big Brother Brasil 22. Podemos considerar o caso do Arthur Aguiar como revogado, pois ele sofreu o cancelamento, tendo problemas em sua vida pessoal e profissional, mas conseguiu reverter a sua  imagem, a prova disso foi ele ter ganhado o BBB22.

Imagem 7: Anitta

A cantora Anitta foi cancelada após uma briga com a cantora Ludmilla, a qual ela expôs mensagens e áudios da cantora, com acusações de que ela seria “mentirosa” e “cínica”. Os internautas tomaram partido de Ludmilla e o nome da Anitta ficou entre os assuntos mais comentados nas redes sociais devido as suas atitudes, que foram criticadas. Podemos afirmar que o caso da Anitta enquadra-se como incancelável, pois por mais que ela tenha recebido um ataque de cancelamento, ela não teve muitos problemas em sua vida pessoal e profissional, e a sua fama não diminuiu, os seus fãs até chegaram a defendê-la.

Imagem 8: Início de um cancelamento

Fonte: Comentários de um post no Tik Tok da Ana Laura

Na imagem acima, percebemos a presença de alguns comentários negativos feitos por algum hater. Com base em todos os argumentos e conceitos vistos anteriormente, concluímos que os comentários da imagem acima podem ser considerados um início para o cancelamento na rede social conhecida como Tik Tok. Comentários como esses, além de iniciar um cancelamento, também afetam a pessoa que criou o conteúdo, prejudicando o seu emocional e psicológico. Percebemos também que, esses comentários estão atacando a criadora de conteúdo, criticando o que ela gosta, faz e o que é.

Um detalhe crucial nas observações feitas foram as diferentes reações que as pessoas tiveram após serem canceladas. É válido mencionar que as reações dos cancelados vão depender muito de alguns fatores como a forma que ocorreu o cancelamento, os comentários feitos pelos críticos, as mudanças causadas após o cancelamento e as perdas de seguidores nas mídias. Em alguns casos de cancelamento, o qual não houve muitos transtornos na vida do cancelado, os comentários feitos não afetaram a vítima e ela não teve uma grande perda de seguidores, a reação das vítimas diante de casos de cancelamentos considerados leves foi simplesmente ignorar os comentários, continuar publicando os seus conteúdos normalmente e continuar expondo a opinião que já possuía antes. Entretanto, em casos os quais as pessoas criticadas sofreram problemas na vida profissional, como perder o emprego, na pessoal, terminar o relacionamento ou algum parente sofrer uma ameaça, sentiram-se ameaçadas, ficaram com medo de sair nas ruas, foram expostas de maneira cruel no mundo virtual, os comentários feitos atingiram a pessoa de forma pessoal e tiveram uma perda significativa de seguidores, os criticados têm emoções de tristeza, ansiedade, raiva, medo, fragilidade entre outros, eles ainda correm um grande risco de ter problemas financeiros, emocionais, psicológicos e físicos.

Outro detalhe que foi interessante analisar é que nós, seres humanos, nos sentimos atingidos pela opinião alheia e oriunda de pessoas que nem mesmo conhecemos. Sofremos por problemas causados por comentários de uma plataforma onde desconhecidos interagem nos atingindo com palavras. E se depender, quem foi que nunca criticou uma ideia de outra pessoa? Quem pode ter a total certeza de que o seu comentário não afetou outra pessoa? 

Sendo assim, podemos afirmar que opinar por algo nas redes sociais é importante para podermos evoluir, mas quando a nossa opinião se torna um ataque à outra pessoa prejudicando ela deve ser guardada para si. 

Baseados nos argumentos mencionados, concluímos que as redes sociais são uma ferramenta muito importante para as pessoas, sendo usadas para a comunicação, informação e aprendizagem. Mas também podemos presenciar eventos que afetam negativamente as pessoas que usam com mais frequência as redes sociais, o exemplo analisado é o cancelamento ocorrido nas mídias. A cultura do cancelamento nas redes sociais é um fenômeno que ocorre com bastante frequência, nela ocorre o linchamento virtual causado por um grupo de pessoas que se aproveitam do fato dos comentários ficarem anônimos e por terem confiança de se expressar livremente sem pensar nas consequências que causarão nas vítimas. De acordo com os entrevistados, a cultura do cancelamento só é válida quando está relacionado a questões sociais, no caso de crimes, mas em casos de opiniões particulares, onde uma crítica pode afetar o psicológico de alguém, é melhor ser pensar duas vezes se realmente é necessário publicar o comentário ou se é melhor apenas guardar para nós mesmos.

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