A odisseia
por Bianca Magno
Estava cansada! Pedi para o motorista parar na frente do IF, mas pelo visto tinha memória de peixe porque passou um pouco da parada. Ando de muleta e, se caminho muito, meu quadril dói.
A primeira coisa que faço ao entrar no IFPA é sentar no banquinho do seu João, o porteiro.
Fico uns bons minutos descansando e pensando no que vou enfrentar para chegar ao bloco M.
Ai, ai! Comecei a caminhada... tem vários estudantes à frente, nenhum me ajuda com a mochila, fazer o quê?
Finjo que
estou numa corrida, quem chegar por último ganha o prêmio. Ganho todas as
vezes.
Cheguei ao bloco M. Rezei para o elevador estar funcionando, e estava, mas infelizmente alguém tem que apertar o botão de chamada do lado de fora.
Liguei logo para minha amiga e ela veio me buscar. Entrei naquela lata precisando rezar mais um pouco visto que o "bichinho" balança. Cheguei ao outro andar, porém tive que trocar de elevador, pois este só vai até certo ponto, minha amiga chegou correndo para assumir sua função de apertar o botão.
Esse elevador não se mexeu tanto dessa vez, mesmo assim morro de medo ao estar sozinha nele.
Finalmente,
cheguei ao andar certo. Começo a andar para o miniauditório, minha amiga ainda
me alcança. Assim que chego ao lugar, termino uma parte da minha odisseia.
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