Rios do Marajó

Por: Jrebelo 

Navegantes navegam em ti,

Com cuidados e respeito por ti.


Rios que encantam,

Encantos que cantam.


É festa que sumiu,

Casa engolida por rio.

Meu rim sentiu, foi frio,

O medo me surgiu,

O cabelo até subiu.


História de Serpente que subiu,

Dormiu e sucumbiu,

A casa à beira do rio.


A festa continua,

Todos têm medo de navegar,

Escutam o som do fundo do rio,

A festa encantada por lá.


Embaixo da água está,

O susto da cobra que dormiu,

Porque queria, na festa, dançar.


Vou remando história,

Contando as memórias,

Do Rio.

Festa da cobra que subiu,

Menina que sumiu,

Cobra que engoliu,

Festa no fundo do rio.


O Rio às vezes tem peixe,

Tem boto,

Tem camarão,

Tem barqueiro assustado,

Com tanta história,

De assombração.


Os Rios têm águas,

Enche e vaza.


Só não vaza a memória,

Daqueles que sabem suas histórias.


Enche seus descendentes,

Para nunca afundarem a história,

Dos Rios e das nascentes,

Que descem para nadar,

E pescar.


Para saberem RESPEITAR,

A natureza e tudo o que há!


A mãe água não perdoa,

Aqueles que querem afundar,

Destruir seus rios,

Seus peixes,

Suas águas acabar.


Naveguem com muito respeito,

Para a água não te assombrar.


Os rios têm cobras que dançam,

E se dormir, não pode assustar.


Tem boto que canta,

Para sua dama encantar.


Tem até pescador que rima,

Para as suas histórias contar.


Cuidado ao viajar,

Nesse lindo lugar.


Rios do meu Pará

Comentários

  1. Obrigada!
    Que privilégio pode compartilhar minhas vivências de histórias encantam do lugar onde vivi minha infância, uma realização, estou muito feliz ♥️🥺🙌

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

I Seminário de Humanidades do IFPA-Campus Belém

A greve no IFPA, parte 5

A greve no IFPA, parte 2